22 de novembro de 2016

Genro e sogra acusados de homicídio têm júri marcado para fevereiro de 2017

O julgamento dos envolvidos na morte de Jéssica Carline Ananias da Costa, 22 anos, assassinada a facadas em maio de 2013 pelo marido, Bruno José da Costa, 29 anos, em sua casa no Jardim Kennedy, Apucarana, foi marcado para 21 de fevereiro de 2017.O Tnonline divulgou inicialmente que apenas Bruno Costa seria julgado, no entanto a Justiça confirmou que os três acusados sentarão no banco dos réus.
O caso ganhou repercussão nacional após o indiciamento da mãe da vítima, Célia Forte, 50 anos, que, segundo a acusação, mantinha um caso extraconjungal com genro. Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado e fraude processual – após o crime, Costa tentou forjar um latrocínio. O terceiro réu no processo, que vai responder pelos mesmos crimes, é Bruno Cezar Albino, 23 anos, apontado como cúmplice de Costa. Com três réus e três advogados de defesa distintos, a expectativa é que o júri entre madrugada adentro. O caso é julgado mais de três anos após o crime por conta, inclusive, dos recursos para tentar desmembrar o processo, de modo que os réus fossem julgados separadamente. Célia Forte e Bruno Cezar Albino estão presos no Minipresídio de Apucarana. Já Bruno José da Costa aguarda julgamento na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) 2. 
Segundo a acusação, o crime foi cometido porque Bruno Costa e Célia mantinham um caso e pretendiam ficar juntos. A acusação afirma que assassinato foi premeditado. Procurado pela reportagem, o advogado de defesa de Bruno José Costa, Heitor Cazionato Possani, afirmou que por questão de estratégia não vai comentar o rumo da defesa de seu cliente. “Vamos resguardar nossa estratégia para o Tribunal do Júri”, comenta. Já a defesa de Célia Forte adianta que vai trabalhar para provar a inocência da ré. “Minha cliente não nega que teve o caso com Bruno, mas ela não participou da morte da filha de forma alguma”, afirma o advogado José Teodoro Alves. 
Segundo ele, sua cliente foi bastante prejudicada pela exposição obtida do caso e pelas entrevistas concedidas a um programa de TV um ano depois do crime. 
O crime
Jéssica Carline Ananias da Costa foi morta na madrugada de 9 de maio com mais de 20 golpes de faca. Inicialmente, Bruno José da Costa tentou convencer a polícia que ela tinha sido morta durante um roubo e que o carro da família tinha sido levado por um bandido. Durante o depoimento, ele caiu em contradição e acabou confessando o crime. 

Na sequência, a polícia chegou a dois cúmplices, Bruno Cezar Albino e Gilson Sabino da Silva, que teriam auxiliado a eliminar as provas e ajudar a forjar o suposto assalto. Durante o processo, a participação de Silva no homicídio foi excluída e ele respondeu processo apenas por fraude processual. A reportagem tentou conversar com o advogado de Bruno Cezar, mas não obteve êxito. Já Célia forte foi presa duas semanas depois do crime. Segundo a investigação, ela planejou junto com o amante a morte da filha. Jéssica e Bruno tinham uma filha. A menina, que tinha 4 anos na época do crime, tinha ido dormir na casa de Célia na noite anterior ao assassinato.(tnonline)


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