A morte ocorreu em 2010, quando a repórter tinha 27 anos. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), durante a cirurgia de Lanusse dois cortes provocaram uma hemorragia: um na região acima do quadril direito e outro, abaixo do umbigo. Ainda segundo a perícia, a cânula ultrapassou a parede abdominal e perfurou a veia do rim direito.
A hemorragia grave provocou a queda gradual da pressão, da frequência cardíaca e a parada do coração. A cirurgia foi feita sem a presença de um cirurgião auxiliar e sem a estrutura necessária (UTI, banco de sangue e ambulância).a decisão, o juiz da 6ª Vara Criminal de Brasília entendeu que “diante das provas contundentes reunidas e devidamente analisadas, não há qualquer dúvida quanto ao fato denunciado e imputado ao réu (homicídio culposo), pois, embora não quisesse o resultado, em razão de sua conduta negligente, imperita e imprudente, adveio o resultado morte”.
O Conselho Regional de Medicina, cirurgias de estética podem ser feitas em centros cirúrgicos sem UTI. Na época, a Vigilância Sanitária vistoriou o hospital e não encontrou irregularidades.
Alerta
A delegada que investigava o caso, Martha Vargas, disse em 2010 que o anestesista avisou ao cirurgião que havia algo errado durante o procedimento e pediu para que a cirurgia fosse suspensa. "Ao não abrir a paciente, ele assumiu o risco [de ela morrer]", disse.
De acordo com o perito Gilberto Alves, o processo de reanimação, que levou cerca de 1h15, diante de uma parada cardíaca, estava correto. No entanto, ele pode ter aumentado a vazão de sangue e piorado a situação.
Lanusse perdeu pelo menos 1,5 litros de sangue. De acordo com a polícia, esse total pode ser ainda maior. Para uma pessoa com o peso e altura da jornalista, o total de sangue do corpo é de cerca de 4,5 litros.(G1)
A delegada que investigava o caso, Martha Vargas, disse em 2010 que o anestesista avisou ao cirurgião que havia algo errado durante o procedimento e pediu para que a cirurgia fosse suspensa. "Ao não abrir a paciente, ele assumiu o risco [de ela morrer]", disse.
De acordo com o perito Gilberto Alves, o processo de reanimação, que levou cerca de 1h15, diante de uma parada cardíaca, estava correto. No entanto, ele pode ter aumentado a vazão de sangue e piorado a situação.
Lanusse perdeu pelo menos 1,5 litros de sangue. De acordo com a polícia, esse total pode ser ainda maior. Para uma pessoa com o peso e altura da jornalista, o total de sangue do corpo é de cerca de 4,5 litros.(G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário