A corporação evita falar em números, mas a primeira parte da remessa de fuzis, composta por oito armas, já se encontra no batalhão. Cada uma custa cerca de R$ 7,8 mil. Outras oito devem chegar até o final do ano. O investimento total é avaliado em R$ 124 mil.
O subcomandante do 10º BPM, major José Carlos de Oliveira, que assumiu cargo nesta semana, explica que alguns policiais já passaram por treinamento nesse tipo de armamento e, por isso, já utilizam os fuzis. O restante dos policiais passará por adequação. “Todos passarão pelo treinamento. É importante que o policial tenha conhecimento e intimidade com o equipamento, para que esteja bem preparado no cumprimento do dever”.
O major afirma que os armamentos abrem espaço a novas frentes de combate ao crime. “Eles chegam para somar ao armamento que já é utilizado e nos ajudam no combate ao crime que, a cada dia, tem se estruturado mais. Atualmente, com quadrilhas que têm acesso até a explosivos, é fundamental que a polícia tenha armamento como esse, para fazer frente aos bandidos”.
Ele ainda ressalta a importância da comunidade nesse processo. “O apoio da comunidade nos faz mais fortes. Isso as quadrilhas não têm, porque a imensa maioria da população está ao nosso lado. Ficamos felizes que a população tem nos ajudado, não só através dos Conselhos de Segurança, que auxiliaram na aquisição dos fuzis, mas também no fornecimento de informações”.
Os fuzis calibre 556 serão utilizados não apenas pelos policiais das Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM), mas também pelos demais policiais. As armas serão distribuídas a todos os destacamentos da PM nos 12 municípios pertencentes ao batalhão apucaranense. O incremento do poder de fogo gerado pelo armamento é considerável: revólveres e pistolas têm alcance médio de 50 metros. Já os fuzis podem alcançar os 400 metros.(tribunadonorte)
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