5 de julho de 2016

Sera verdade A cura da AIDS no quintal de casa?

Há coisas que às vezes, só vendo para crer. São Tomé, o apóstolo ficou célebre por sua pouca fé e precisou tocar Jesus para crer que este ressuscitou. O mesmo aconteceu com as autoridades públicas em ralação a relatos milagrosos de cura com o uso das folhas de uma árvore do cerrado brasileiro. Ela está por todo o país, no quintal das casas e suas folhas contém uma substância – tanino – que é eficaz na detecção de inibidor de vírus, especialmente o da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
Os relatos de cura são tão fantásticos e espetaculares que suscitam a dúvida. É de cair o queixo e podem ser acompanhados pelos usuários na página criada no Facebook com o nome da comunidade “Mutamba contra a Aids”.  
A Mutamba, nome Tupi para a árvore Guazulma ulmifolia, que significa “fruta dura” é encontrada em quase todo o país. É uma arvores frondosa que chega a tingir 30 metros de altura, também recebe o nome de Araticum Bravo, Cabeça-e-negro, Fruta de Macaco e Chico-Magro, é relato de curas milagrosas, com reversão de 100% dos casos em que foi testado até aqui, com tratamento simples, barato e curto. Em apenas 30 dias, os relatos são de cura total, sem relatos de volta da doença.

Palestra
Ontem, o médico-pesquisador, Paulo Gouveia, de Goiás, que comanda as pesquisas em torno do Projeto Mutamba Contra a Aids, fez palestra e apresentou dados sobre suas pesquisas que estão em fase final  para aprovação da produção do medicamento junto à Anvisa. Testes realizados na Universidade Federal do Rio de Janeiro registraram 100% de inibição sem citotoxicidade celular, no tratamento da AIDS. Os mesmos testes mostraram grande melhoria e ganho de peso clínico de pacientes recuperados.
Para o presidente da Frente, João Paulo de Lima, a possibilidade real de cura da AIDS precisa ser mais divulgada e conhecida, “por isso tomamos a iniciativa de convidar o responsável pelas pesquisas”.
O objetivo de João Paulo é testar a planta em dez pacientes de Cascavel, para comprovar a eficácia do tratamento. O kit de medicamento foi trazido pelo pesquisador para ser ministrado em paciente com rejeição ao coquetel de remédios retro-virais em pacientes locais.
Testes
Em entrevista à Gazeta do Paraná, o médico-pesquisador, Paulo Gouveia disse que espera apenas pelos resultados de exames em 29 pessoas, feitos pelo renomado pesquisador Ricardo Dias, da Unifesp. Se os resultados do reteste confirmarem a 100% de eficácia da Mutamba na cura da AIDS, o pesquisador esperar conseguir o registro na Anvisa para a produção e industrialização do medicamento. “Estamos a mais de dez anos nesta luta, investigando, mas a sociedade e as autoridades só começaram a acreditar na eficácia em 2014, depois de publicações internacionais sobre nosso trabalho”, comentou.
Para Gouveia, a demora na aprovação de remédio tão importante, que segundo ele “é uma cura de Deus”, atende a uma lógica comercial. “O custo do tratamento hoje com coquetel contra a AIDS gira em torno de R$ 6.850 por mês. Com a Mutamba, assim que o concentrado estiver aprovado pela Anvisa, estimo que o custo do tratamento não passe de R$ 500,00 por mês e o uso não é continuo. Em 30 dias cura e não precisa mais usar. Mas o comércio é assim, é como no posto de gasolina: você abastece e já começam a contar quanto vai voltar para reabastecer. Com a Mutamba é diferente, a cura é total”, comentou.
Produção 
Sobre sua visita a Cascavel, disse que veio a convite do vereador João Paulo para divulgar o projeto e ao mesmo tempo conversar com possíveis investidores para a produção do medicamento. “Temos duas ou três pessoas de Cascavel interessadas na pesquisa. Agora que estamos a um passo de obtermos o registro, o que deve ocorrer o mais tardar até outubro, precisamos construir uma indústria para sintetizar e produzir o remédio”, adiantou.
O vereador João Paulo, quer aprofundar a pesquisa e estendê-la também para a cura do câncer. Pesquisas iniciais indicam que a Mutamba pode também ter efeitos positivos no combate ao câncer.
“Estou animado e muito interessado nisto. Nosso papel como legisladores e políticos é organizar e intervir para que as soluções apareçam. Quando iniciamos em 2013 uma luta para melhorar o atendimento na saúde da cidade optamos por ir atrás e achar soluções. Uma delas é brigar pela cura do câncer e da AIDS, que tantas vitimas já fizeram. Nosso papel é este. Temos que buscar solução e trazer para perto de nós a cura. Se há uma oportunidade, porque não avançarmos?”, disse. 


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