6 de outubro de 2015

Sindicato diz não acreditar em “luta rápida” Bancários iniciam greve nesta terça:

Sem acordo, bancários de todo o país entram em greve nesta terça-feira (5). A categoria reivindica, entre outras pautas, 16% de reajuste, mas o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Elias Jordão, não acredita em greve rápida. Em entrevista divulgada pelo site da entidade, o sindicalista disse que os trabalhadores esperavam uma oferta próxima da inflação, com uma margem que seria possível negociar e resolver logo a questão. “Nestes moldes, que vai ocasionar uma perda de 4,5% no salário, estou certo de que, para chegar aos números dos quais queremos, vai dar muito trabalho e não será uma luta fácil e tampouco rápida”, disse.
Além do reajuste, a categoria reivindica o fim do assédio moral e das metas abusivas. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% para os salários e demais verbas da categoria, já que a inflação acumulada de agosto ficou em 9,88% (INPC).
Segundo Jordão, a adesão deve ser forte já no primeiro dia. “Acredito que, com o passar dos dias, o movimento irá ganhar mais força, pois o bancário vai perceber a movimentação dos que começam a participar desde o início e acabam se empolgando e participando desta luta”, comentou.
Vencimento de contas
A greve dos bancos não tira do consumidor a obrigação de pagar as contas em dia. A orientação do Procon é que os consumidores procurem as empresas que emitiram as faturas para pedir outras opções de pagamento. O comparecimento à sede da empresa e o pagamento em lotéricas ou pela internet, por exemplo, podem estar entre as opções oferecidas.
Os órgãos de defesa do consumidor orientam que o cliente deve documentar o pedido feito às empresas, enviando um e-mail ou anotando um número de protocolo de atendimento telefônico.
Esse comprovante pode evitar que ele tenha de arcar com multas e outros encargos por atraso no pagamento, caso a empresa não atenda o seu pedido. Se pagar os encargos indevidamente, a recomendação é que ele procure o Procon.
Caso a empresa dê ao consumidor outra opção de pagamento e, mesmo assim, a fatura não seja quitada em dia, ele poderá ter de pagar multa e encargos.(bandaB)

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