Todos os 30 agentes penitenciários que trabalham no local deixaram o prédio.
Mais de 20 presos estão em cima do telhado, armados com facas e pedaços de pau. A maioria está com o rosto coberto. Um deles segura um pano branco escrito "PCC", referência à facção criminosa Primeiro Comando da Capital, de São Paulo.
O interior da penitenciária deve estar bastante destruído, uma vez que pedaços de construção estão sendo jogados.
Cinco pessoas são feitas reféns. Ainda não há confirmação de identidade, apenas que nenhum deles é agente penitenciário. Houve registro de agressão aos reféns, que seriam presos de facções inimigas.
Por volta das 12h30, foi possível ver fumaça saindo da penitenciária.
O Comando da Polícia Militar foi deslocado para o local para avaliar a situação e abrir as negociações. O Pelotão de Choque chegou por volta das 12h40. No primeiro contato, os presos pediram água e o restabelecimento da energia, que foi cortada.
Com capacidade para 960 presos, a PEL II recebe atualmente 1.250 detentos.
(com informações dos repórteres Viviani Costa e Celso Felizardo/Grupo Folha)
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