28 de setembro de 2017

Cenário de guerra, morte de criança é marcada por vandalismo e violência

Como se não bastasse a tragédia e o sofrimento da família da pequena Tábata Fabiana Crespilho da Rosa, 6 anos, um cenário de guerra se formou no entorno da Delegacia de Polícia Civil de Umuarama na noite desta quarta-feira (27). O suspeito da morte de Tábata, que é um rapaz próximo da família, teria confessado o crime após se contrariar várias vezes. 

O corpo da criança foi encontrado em um canavial, amarrado, enterrado de cabeça para baixo e apenas com os pés para fora da terra, na saída para a cidade de Xambrê. A criança teria sido estuprada antes de ser morta.

Não demorou para a informação se espalhar por Umuarama e uma multidão cercar a delegacia. Enfurecidos e fora de controle, o caos se instaurou e várias pessoas começaram a destruir veículos e tudo que puderam na delegacia. Vários carros que estavam estacionados próximos da delegacia foram destruídos. Veículos das equipes de reportagem que acompanhavam o caso foram virados e incendiados.

Várias viaturas também foram destruídas. Para piorar a situação da família da pequena Tábata, até o carro deles foi destruído. Um caminhão também foi incendiado.

A jornalista da Rede Massa, Meiry Formigoni, que esteve na cidade, relatou um cenário de guerra e ainda foi ameaçada por várias pessoas.
A jornalista Flávia Azevedo, do portal Umuarama News, relatou que dois carros das equipes foram destruídos, um dos veículos foi tombado e incendiado e um equipamento de filmagem também foi completamente destruído. Emocionada, Flávia acreditou que pudesse morrer ali. 
Todos que estavam no interior da delegacia viveram momentos de pânico. Flávia ainda relatou que várias pessoas estavam encapuzadas e de capacetes com armas de fogo. Os policiais tiveram que atirar para se defender.
A delegacia foi completamente destruída. Para agravar a situação, a delegacia, que tem capacidade para 64 presos, está com superlotação de 250 presos, que aproveitaram a situação para iniciar uma rebelião. A rebelião foi controlada pelos policiais que estavam na delegacia.
O suspeito preso foi retirado da cidade e não foi divulgado para onde ele foi encaminhado, por uma questão de segurança.
Policiais da Companhia de Choque de Maringá foram até a cidade para estabelecer a ordem pública. Eles permanecem no entorno da delegacia para evitar mais confusão.(massanews)


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