De acordo com as investigações, a mãe do garoto denunciou o caso à polícia há poucos dias. O inquérito descreve que ela notou um comportamento estranho do filho somado à fissura pelo celular. Segundo ela, em uma distração do menino conseguiu ver as mensagens trocadas, por meio do aplicativo WhatsApp, entre ele e a professora.
Ao se passar pelo filho, a mãe recebeu um vídeo em que a professora se masturbava e, então, pressionou o garoto para que ele contasse o que estava acontecendo entre eles. Chocada, a mãe procurou a polícia.
Segundo o delegado Luiz Carlos de Oliveira, de Campina Grande do Sul, há indício de que professora e o adolescente tiveram relações sexuais durante o tempo de relacionamento. “Um caso de conjunção carnal no banheiro ao lado da sala de professores e outras vezes sexo oral na biblioteca do colégio”, explicou à Banda B.
De acordo com o delegado, não estão descartadas medidas cautelares, como uma prisão preventiva. “Nós pegamos o interrogatório da professora e ela negou tudo. Falou exclusivamente que era professora e foi evasiva nas respostas. Eu acredito que fica difícil ela negar a materialidade, embora ela afirme que o aparelho não esteja mais com ela. Ou seja, tudo o que poderia ser periciado não temos, mas temos o vídeo dela e vamos enviar para perícia. Vamos investigar se houve outros casos com essa professora. Estamos na fase inicial de investigação e acreditamos que em breve o inquérito estará esclarecido”, afirmou.
Por fim, o delegado fez uma critica à postura da sociedade. “O que nós tivemos oportunidade de constatar é que o fato de ser uma professora para um aluno choca menos do que se fosse de um professor a uma aluna, mas isso é errado, porque o crime é o mesmo”, concluiu.
De acordo com a Lei nº 12.015, de 2009, é crime de estupro de vulnerável ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos (art. 217-A). A pena para o crime é de reclusão, de oito a quinze anos.
Outro lado
A Banda B esteve na delegacia acompanhando o depoimento da professora. Os advogados dela preferiram não gravar entrevista, afirmando que vão esperar terem acesso ao inquérito policial.(bandaB)
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