O corpo foi enterrado pelo pai em uma pedreira desativada e de difícil acesso no município metropolitano. Heitor Kuiava, de seis meses, era procurado pelo Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride) desde a manhã desta quarta-feira (25).
Após a denúncia, o Sicride chegou primeiramente até o trabalho da mãe de Heitor, onde ela confessou a morte. Como o pai era foragido da Justiça, ele teria entrado em desespero e levado o corpo até esse local para a ocultação. Nenhuma queixa foi registrada na Polícia Civil e nem mesmo os familiares sabiam o que tinha acontecido com o bebê. A mãe tentou, em um primeiro momento, confirmar a história do sequestro, mas acabou confessando o crime. À polícia, ela disse que não percebeu que o filho tinha morrido e chegou a colocar ele para dormir.
Segundo a delegada Iara Dechiche, o casal é muito frio e a versão contada não convenceu a polícia. “A mãe não esboça sentimentos, as vezes chora, mas as vezes parece que não aconteceu nada. Recebemos a informação do Ministério Público de que a criança teria sido sequestrada por quatro pessoas, mas que a história não seria verídica pelo fato do bebê chorar muito e sempre demonstrar marcas de ferimento”, explicou.
Já diante da desconfiança de vizinhos, o casal se mudou para Almirante Tamandaré, onde a mãe tentou a registrar boletim de ocorrência por sequestro, mas que desapareceu após um suposto mal estar. Rafael estava foragido há alguns meses.
O casal pode responder agora por homicídio e ocultação de cadáver.(bandaB)
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