16 de junho de 2016

Morre em Londrina trabalhador da capina atropelado por carro

O funcionário da empresa Costa Oeste Serviços, responsável pela capina e roçagem em Londrina, Eduardo Francisco Salmento, de 26 anos, morreu às 23h desta quarta-feira (15) no Hospital Universitário (HU) de Londrina. Ele e mais dois trabalhadores foram atropelados no dia 27 maio por um carro que invadiu o canteiro central da avenida Luigi Amorese, no jardim Leonor, zona oeste de Londrina. Os três estavam roçando o mato quando foram atingidos pelo veículo. 

O óbito foi comunicado à Acesf perto das 11h20 desta quinta-feira. O velório acontece na capela do jardim Novo Bandeirantes, em Cambé. O sepultamento está marcado para às 16h15 desta sexta no Cemitério Jardim da Saudade, na avenida Saul Elkind, região norte de Londrina. 

Salmento foi diagnosticado com graves fraturas pelo corpo logo após dar entrada no pronto-socorro do HU. Segundo o boletim médico, ele teve ferimentos na costela, trauma em tórax e outras regiões vitais do organismo. No momento, a vítima permanecia inconsciente. A família de Salmento tentou uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas o juiz de plantão na ocasião, Délcio Miranda da Rocha, negou o pedido. 

Na decisão publicada no dia 2 de junho, o magistrado apontou que "não houve nenhuma informação sobre existência ou não da vaga, como também nenhuma atualização sobre o estado de saúde de Eduardo Francisco Salmento". O juiz deu 15 dias para que a defesa reformulasse a solicitação e enviou o processo para o Juizado Especial da Fazenda Pública de Londrina. 

A assessoria de imprensa do HU informou  que o trabalhador deu entrada na UTI no começo desta semana. Anteriormente, ele estava sendo tratado no Pronto Socorro (PS), mas com cuidados especiais. O motorista que atropelou Salmento e outros dois funcionários foi interrogado pelo delegado de plantão, João Batista Reis. 

O condutor preferiu o silêncio durante a oitiva. Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 1.800, arbitrada depois de ter sido considerada a renda mensal, que é de R$ 1.200. Na ocasião, o delegado Reis informou que ele responderia pelos crimes de lesão corporal e por dirigir sem habilitação, fato confessado durante o interrogatório. Porém, a autoridade policial também levou em consideração a decisão do motorista de não se ausentar do local do acidente.(bonde)



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