8 de maio de 2018

a Cidade de Londrina registra a primeira morte por gripe em 2018

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte de um homem de 55 anos por gripe em Londrina, a primeira neste ano. O resultado saiu há cerca de 10 dias, mas só terminou divulgado agora pela constatação feita por um laboratório contratado pelo governo estadual. O paciente era cardiopata e, após ter conhecimento da doença, procurou atendimento no Hospital do Coração, na área central, onde ficou até morrer. 
Para a gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Sônia Fernandes, o problema cardíaco ajudou a complicar o quadro clínico. "Ele morava na cidade, mas tomou ciência do diagnóstico recentemente. A gripe sempre pode levar ao óbito, e isso não é de agora. De 2009 pra cá, quando os métodos científicos foram aprimorados, tivemos mais facilidades para as descobertas", comentou.
Apesar da triste notícia, Fernandes apontou que a morte do londrinense, "em termos de saúde pública, não representa um perigo". Em 2017, no mesmo período, o município teve três óbitos. O cenário impede que Londrina seja enquadrada em um grupo de alerta. "Está dentro da normalidade", disse a diretora. Outras seis situações foram registradas em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu, Santa Izabel do Oeste, Ampere e Cafezal do Sul.

Sônia Fernandes lembrou que a gripe, com mais de 120 variações, nem sempre pode ser combatida com a vacina. "Os cuidados básicos, como lavar bem as mãos, uso do lenço e evitar aglomerações, não podem ser descartados". A imunização protege contra três tipos: H2N3, H1N1 e Influenza B. A campanha do Ministério da Saúde começou em 23 de abril e vai até 1º de junho. Conforme a última atualização, obtida pela Secretaria de Saúde na semana passada, mostra que 22% do público-alvo recebeu as doses.

A expectativa é prevenir 160 mil londrinenses. Disponíveis gratuitamente em todas as unidades básicas, as vacinas podem ser aplicadas em pessoas acima de 60 anos, gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, povos indígenas, profissionais da saúde, pessoas com doenças crônicas, detentos, funcionários de presídios e adolescentes, jovens que cumprem medidas socioeducativas e professores.Rafael MachadoGrupo Folha


Nenhum comentário:

Postar um comentário