7 de maio de 2020

TJ nega liminar para suspeito de acidente que matou duas pessoas em Apucarana

O desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, do Tribunal de Justiça do Paraná, negou liminar solicitada pelo advogado de Henrique de Oliveira, motorista suspeito de provocar um acidente que matou pai e filha no dia 26 de abril. Através do despacho, o desembargador reforçou a decisão dada no último dia 1º pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Apucarana, José Roberto Silvério, que determinou a prisão preventiva do suspeito.No despacho, o desembargador escreveu que "são inúmeros os fatos concretos para a prisão. Pela violência do acidente é óbvio que estava em alta velocidade", disse. 

Para o desembargador, "a tentativa de fuga é evidente, até em razão da recente condenação por crime semelhante, e a controversa narrativa pela qual saiu da festa pela manhã e estava em casa, quando a pessoa que o acompanhava disse, palavra por palavra, o que ocorreu. O inquérito não vincula o tipo penal a ser apurado, caindo por terra tudo aquilo que é dito no recurso".A colisão entre o carro do condutor e das vítimas aconteceu na BR-369, entre Apucarana e Arapongas. O acidente  provocou a morte de uma criança de um ano e também do pai.Denúncia
Também na noite desta terça, o promotor Gustavo Marcel Fernandes Sobrinho, do Ministério Público de Apucarana, denunciou o motorista de 27 anos por vários crimes. Segundo a acusação, ele deverá ser processado duas vezes pelos homicídios dolosos qualificados do pai e da filha e três tentativas contra as vítimas que sobreviveram (uma mulher e um bebê) e uma passageira do carro supostamente conduzido pelo suspeito.(tnonline)

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