10 de setembro de 2013

Mãe de filho com doença rara cria página na web para trocar doações

Página criada em fevereiro deste ano tem 2,1 mil pessoas cadastradas.
Entre os produtos conquistados estão cadeiras de rodas e medicamentos.



Lindacir conta que passa 24 horas por dia em função do filho, Gabriel (Foto: Arquivo pessoal)Lindacir conta que passa 24 horas por dia em
função do filho, Gabriel (Foto: Arquivo pessoal)
O esforço e a esperança da mãe Lindacir Souza Franco, em Curtiiba, na luta pela sobrevivência de um filho com uma doença rara foram primordiais para a criação de uma página no Facebook para compartilhar experiências e incentivar a prática de doações. Ao G1, Linda, como prefere ser chamada, contou que ficou surpresa com a repercussão na internet. Segundo ela, em dois dias mais de 600 mães entraram no grupo. A página foi batizada de "Troca-troca entre mães especiais" e foi criada em fevereiro deste ano. Atualmente tem 2,1 mil pessoas cadastradas.
"Em um primeiro momento eu fiquei muito surpresa e feliz, mas ao mesmo tempo fiquei preocupada com a realidade brasileira, afinal, muitas mães precisam de coisas básicas que deveriam ser concedidas pelos governantes", comenta. Ela declarou que também pode perceber que eu não era a única que vivia em função do filho 24 horas por dia.
"As pessoas que não vivem a nossa realidade não têm ideia do que a gente passa. Nós [mães de crianças com doenças raras] vivemos em um mundo a parte. Olho pela janela todos os dias e vejo que a vida continua para muita gente, mas, às vezes, me sinto como se estivesse parada no tempo. Precisava dividir isso com outras pessoas", argumenta.
A ideia de criar o canal de comunicação começou com uma conversa entre várias mães no Hospital Pequeno Príncipe, na capital paranaense, onde o filho de Linda, Gabriel, estava internado. Conforme Linda, primeiramente, elas criaram um blog, mas não teve sucesso. "Foi então que eu tive a ideia do Facebook. E acho que fui abençoada porque deu muito certo", comemora.
É uma alegria enorme para toda a equipe do hospital saber que as mães estão se ajudando tanto e que levam adiante o sentimento de solidariedade e compaixão pelas pessoas que vivem ao redor", aponta a psicóloga do Hospital Pequeno Príncipe Daniela Prestes.fonte gl

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