Fenômeno natural afetou a ilha de Mindanao, no sul do país.
Equipes seguem em busca de mais de 800 desaparecidos.
As cidades de Cagayan de Oro e Iligan, na ilha de Mindanao, foram as mais castigadas quando o tufão passou enquanto as pessoas dormiam, entre a noite de sexta-feira (16) e a manhã de sábado (17), invadindo as cidades com água e lama.
A Cruz Vermelha Nacional Filipina (CVNF) disse que 652 pessoas morreram em oito províncias na região de Mindanao (sul), com mais de 800 desaparecidos.
Cerca de 20 mil soldados foram mobilizados em uma vasta operação na costa norte da ilha de Mindanao. O governo clama por ajuda para suprir 35 mil pessoas retiradas da região com comida, roupas e moradia.
O chefe das Forças Armadas, o tenente-general Jessie Dellosa, disse que os soldados seguem em busca de mais vítimas em Cagayan de Oro.
Dezenas de milhares de pessoas buscaram refúgio em zonas mais altas de Mindanao. Cerca de 20 mil pessoas já estão em abrigos. A cidade de Cagayan de Oro amanheceu sem serviço elétrico.
Calamidade
O governo filipino declarou estado de calamidade apenas em Iligan, por enquanto. O prefeito de Iligan, Lawrence Cruz, disse que a tempestade provocou "a pior inundação na história de nossa cidade", em declarações à televisão GMA. "Aconteceu muito rápido, quando as pessoas dormiam", completou.
"A maioria das pessoas estava dormindo quando a água da enchente chegou, às 2h30 da manhã (16h30 de Brasília de sexta-feira, 16)", disse à imprensa em Manila Benito Ramos, chefe do escritório de gestão de desastres.
Mais de 100 pessoas morreram nas Filipinas em setembro e outubro como consequência da passagem consecutiva dos tufões "Nesat" e "Nelgae" pela região norte do país.
Em 2009, a tempestade Ketsana deixou mais de 460 mortos na capital Manila e em outras partes da nação asiática.
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