O corpo de Nilson Patrick Rodrigues, de 26 anos, foi encontrado por volta das 9 horas da manhã de quarta-feira, 29, às margens da rodovia PR-468, entre Moreira Sales e Paraná do Oeste, sobre a sua motocicleta. Ele estava desaparecido desde a tarde de terça-feira, 28, e foi encontrado pelo próprio pai, que estava à sua procura.
Em princípio se chegou a pensar que se tratava de um acidente, pois ele estava em cima da moto, mas com a chegada da equipe do Instituto Médico Legal se descobriu que Nilson tinha sido assassinado com pelo menos um disparo de ara de fogo, que atingiu seu peito, transfixou e saiu pela costa.
A polícia acredita que Nilson foi morto em uma emboscada, com alguém que sabia que ele trabalhava em Moreira Sales e retornava todos os dias de moto para Paraná do Oeste, onde reside, e de alguma forma fez com que ele parasse a moto, quando foi executado.
A equipe da Polícia Civil de Goioerê fez o levantamento do local, mas o crime não teve testemunhas e até o final da tarde de quarta-feira a única pista que havia é que o a morte de Nilson pode ter cunho passional, mas as investigações ainda estão se iniciando.
Nilson Patrick dos Santos era autor confesso do assassinato do jovem goioerense Iron dos Santos Gonçalves, então com 20 anos de idade, ocorrida no dia 29 de junho de 2014, no distrito de Paraná do Oeste, após uma discussão envolvendo um vigia noturno, que seria o pai de Nilson, e um grupo de jovens.
Quando se apresentou na Delegacia de Polícia de Goioerê, Nilson contou que desferiu golpes de canivete contra Iro para se defender, uma vez que a vítima queria agredi-lo.
Iron trabalhava em uma empresa de vidros em Goioerê e residia junto com o pai na Vila Candeias. Em princípio, os dois crimes não estão relacionados. (Goionews).
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Ele deverá responder pelo crime de homicídio com duas qualificadoras, sendo uma delas o feminicídio. Santos foi preso após se apresentar a uma delegacia levando a cabeça de Shirley Souza, 16, em uma mochila. O corpo da jovem, que estava grávida de seis meses, já tinha sido encontrado por moradores em uma viela próxima à rua Manuel Rodrigues Mexelhão, região da Pedreira, na zona sul de São Paulo, um dia antes. O acusado contou à polícia que desconfiou de traição após a confirmação da gravidez da vítima. Segundo Santos, a carteirinha do posto de saúde estava que a última menstruação da jovem tinha sido em agosto, época que eles estavam separados. "Ela disse que me traiu e daí não aguentei e enforquei ela (sic)", disse ele em relato no boletim de ocorrência. Santos afirmou em depoimento que se encontrou com a namorada na casa onde ele mora com o irmão. Eles tiveram relações sexuais e depois passaram a discutir sobre as possíveis traições de Shirley. A namorada, então, confessou ter se relacionado com um amigo do casal às vésperas do Natal e Ano Novo. Após ouvir o relato, Santos contou que aproveitou que ela entrava no banho para aplicar uma gravata, até ela desmaiar. Ao notar que ela estava morta, ele foi até a cozinha, pegou uma faca e cortou o pescoço da vítima até arrancar a cabeça. De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor Fábio Ramazzini Bechara, "o crime foi cometido por razões do sexo feminino, tendo em vista o menosprezo revelado pelo denunciado em relação à vítima, relegando a sua condição de mulher, e tratando-a como se fosse um objeto pessoal dele". A Justiça agora deverá decidir se aceita a denúncia, o que o tornaria réu. A lei do feminicídio foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em março e corresponde aos crimes praticados por razões de gênero, como no caso de violência doméstica. A pena para o homicídio simples vai de 6 a 20 anos de reclusão. Já o homicídio qualificado, tipo penal do feminicídio, tem pena de 12 a 30 anos. As penas ainda são ampliadas de um terço até a metade se o crime for praticado durante a gestação da vítima, como no caso de Santos.(Fonte TN Online.)
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