15 de janeiro de 2012

Quatro pessoas são assassinadas durante noite sangrenta

Há cerca de um ano, a cozinheira Maria Aparecida de Souza, moradora do bairro Cajuru em Curitiba, enterrava um de seus filhos, vítima de assassinato. Na noite deste sábado (14), foi a vez de outro filho, Júlio César Biss, 22 anos, ser alvo de tiros nas proximidades de casa. A cena se repetiu: Maria correu para rua e encontrou o filho já morto.
Este foi o destino de mais três pessoas durante a noite deste sábado na capital. No total foram quatro assassinatos e uma pessoa baleada, somente no perímetro urbano de Curitiba.
 O filho de Maria foi assassinado na rua Reinaldo Issberner, nas Moradias Cajuru. Ela disse não acreditar mais na polícia. Questionada sobre o porquê, ela aponta o crime contra o outro filho como justificativa. “Até hoje não foi solucionado. Simplesmente esqueceram-se do que fizeram com ele e agora isso, mais um filho morto”, disse à Banda B.
Foragido
No bairro Cajuru, um velho conhecido da polícia foi assassinado no início da noite. O crime foi registrado na rua Reinaldo Rodrigues de Lima, Moradias São João Del Rey. Lourival Félix Batista, 27, que era foragido da Colônia Penal Agrícola, foi morto a tiros perto de onde morava com a família.
Um indivíduo efetuou os disparos e fugiu em uma motocicleta. Lourival, mais conhecido como "Lourão", contava com várias passagens pelo sistema penitenciário. O cabo Roberto, do 20.º Batalhão da Polícia Militar, explicou que moradores não souberam identificar características do atirador.
Vila Fanny
Por volta das 21h30 da mesma noite, na Vila Fanny, duas pessoas foram baleadas. Murilo Douglas Cardoso, 21 anos, o "Murilinho", e Moisés Ferreira Antunes, 33, foram alvejados enquanto caminhavam pela Avenida Henry Ford.

"Murilho" rolou em um barranco e morreu praticamente na hora. Já Moisés foi atingido na perna e acabou socorrido pelo Siate ao Hospital do Trabalhador. No local, nada foi dito sobre a autoria do crime. A ex-mulher de "Murilinho", Vera do Rocio, alegou não ter conhecimento do motivo do homicídio.
Muito nervosa, a mãe da vítima fatal disse saber quem é o autor do assassinato. Ela, no entanto, disse que as informações serão repassadas somente à Delegacia de Homicídios (DH), responsável pelo caso.
Chamado fatal
Já era madrugada, quando o bairro mais violento da capital voltou a ser palco de assassinato. O servente de pedreiro, Luciano Prosti, 32, foi morto a tiros dentro de casa, na rua Bronislau Sitorski, Vila Barigui, na Cidade Industrial de Curitiba.
Ao ouvir um chamado, Luciano abriu a porta do imóvel no momento em que foi alvejado. A esposa da vítima fatal testemunhou o crime, mas ela não soube apontar características do assassino. O caso também deve ser investigado pela DH.fonte banda b

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