Segundo informações dos policiais, “Beleu” já tinha sido preso anteriormente e no momento estava novamente com mandado de prisão decretado, por tráfico de drogas. Para a tia da vítima, Maria Nascimento, os policiais abusaram da violência contra o sobrinho, que era deficiente físico.
“Meu sobrinho já sofreu dois derrames, usa até fraldas, não tem controle das mãos e não anda sem ajuda de alguém que lhe apoie. Como é que pode trocar tiro com os policiais se ele não governa as mãos?” destacou Maria.
No entanto, de acordo com o Capitão Murbach, comandante da 2ª Companhia, José Gilmar se aproveitava da situação de ter algum tipo de deficiência física para cometer crimes. “O grau de deficiência dele não está ligado a conduta ilícita que ele vinha praticando. O indivíduo já foi preso várias vezes, por tráfico de drogas e tinha um novo mandado de prisão decretado; vizinhos denunciam que ele vivia atirando por aí, para intimidar as pessoas. São várias denúncias pelo telefone 181 e a gente agradece à população pelas denúncias”, afirmou o capitão.
Um homem, testemunha do caso, que não quis ser identificado por medo de represálias, disse à Banda B o que presenciou. “Eu estava deitado quando escutei dois tiros. Saí pro quintal e vi o rapaz entrando no meu portão. Ouvi o policial falando prá ele não atirar, mas ele apontava a arma para o policial e atirou. Procurei me esconder, por causa dos tiros. Depois escutei mais uns dois tiros e tudo ficou quieto. Conhecia o Gilmar, sabia que ele era procurado pela polícia. Acho que ele reagiu”, destacou a testemunha.
Na casa da vítima e do menor preso, foram encontradas quantidades de maconha, crack e cocaína. As drogas e as duas armas portadas pelos bandidos foram apreendidas e encaminhadas ao Ciac-Sul. banda b
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